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Mostrando postagens de fevereiro, 2010

A VIDA DELA ELE TIROU...

Eloá é uma canção que não vou cantar, É um riso que não quero rir, É o medo que agora tenho de amar, É a minha vontade de partir. Ela é brilho que se perdeu, A dor que no meu peito arde demais, É um grito lançado quando ela morreu, Pois seu futuro, agora não existe mais. Eu tenho medo das pessoas, Agora choro como uma criança, A vida era tão bela e boa, Hoje não tenho mais nenhuma esperança. Eu quero fugir daqui, Sair pra qualquer lugar, Que motivo  tenho pra existir? Não tenho motivo pra sonhar. Tão jovem, tão menina, E um dia no amor acreditou, Mas a sua história assim termina, A vida dela ele tirou... (Dedicado à memória da jovem Eloá, assassinada pelo seu ex-namorado) Autor: Oziel Soares de Albuquerque www.ozielpoeta.blogspot.com/

NOSSO ALIMENTO...

(É um protesto apenas) Comemos o PÃO da MISÉRIA, Bebemos o CAFÉ da ANGÚSTIA, Tomamos a ÁGUA da DOR, A nossa SOBREMESA é o  SOFRIMENTO. Comemos o ARROZ da MORTE, O FEIJÃO da FALTA DE ESPERANÇA, A CARNE é a da CORRUPÇÃO, A FARINHA é a da  FALTA DE ABRIGO, Bebemos SUCO de CHORO, REFRIGERANTE de DOENÇAS, REFRESCO  de MÁGOAS, O SORVETE da ILUSÃO. Mastigamos a MISÉRIA, ANGÚSTIA, A DOR, o SOFRIMENTO, a MORTE, A FALTA DE ABRIGO, o CHORO, as DOENÇAS, As MÁGOAS, a ILUSÃO, Calados... Estamos de boca cheia, E é feio falar assim, Nosso alimento é a fome! Dá para viver assim? Não quero verso, nem rima, Com tudo que já falei acima, A dor, minha e nossa, vai continuar ainda... Autor: Oziel Soares de Albuquerque www.ozielpoeta.blogspot.com/

ESCOTISMO

(Dedico à todos aqueles que se dizem ou se disseram escoteiros) Das cores da natureza, Das flores sem perfume, Das coisas sem beleza, De uma faca sem gume. Das coisas impossíveis, Doutras sem valor, Realidades invisíveis, De um mundo sem amor. Disso tudo, Encontrei algo especial, Passei a ver diferente o mundo, Vi que sonho pode ser real. Aprendi a amar o ser humano, A falar somente a verdade, Gostar de minha família tanto, Descobri o sentido da felicidade. Aprendi a cumprir deveres, Para com a Pátria e Deus, Ajudar estes ou aqueles, Exigir os direitos meus. Ganhei forças pra lutar, Coragem pra seguir em frente, Pra querer esse mundo mudar, E o futuro ser tão diferente. Dos amores trago feridas, Do mundo a tristeza de uma criança, Dos outros uma alma mutilada e partida, Do escotismo? A esperança. Não se farei o suficiente, Espero fazer o importante, E ainda que pra toda essa gente, Haja a certeza de um horizonte. Não sou super-homem, Nem tã