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Mostrando postagens de setembro, 2011

ESTOU CANSADO...

Eu preciso mudar. Definitivamente. Estou cansado dessa gente. Que finge que ama, que adora. Estou cansado de olhar no espelho e ver que não cresci. Que sou a mesma criança boba de 15 anos atrás. Parece que não aprendi nada, e o tempo que passou parece não ter servido de nada. Estou com medo. Estou com frio. Já me feri tanto tentando ser o que sempre fui. Não chorar, não sofrer. E sempre determino chorando e sofrendo. Tento não ferir, não magoar. Acabo ferindo e magoando. Preciso mudar. Minhas atitudes, meu modo de ser. Gosto do que penso, do faço e às vezes do que sou. Mas não dá mais. Preciso muito mudar. Por mim, pelos outros, por você... Ainda serei o mesmo, prometo. Ainda amarei da mesma forma. Desculpa-me! Preciso tanto mudar. Não consigo mais seguir assim. Está doendo muito. Não sei se suportaria por muitos anos. Serei sempre o menino que aprecia a chuva, que gosta de sorvete, que chorou ao assistir ”Antes que o dia termine”, que não sabe nada, que odeia futebol (verdade!), e

E CHOVE...

Olha! Está chovendo lá fora! Ah! Chuvas nem sempre são tão inocentes. Os pedaços de gelo se chocam com o teto daqui de casa. Meu teto? Sim, é de vidro! As paredes tremem com o bater das águas. E agora? Sinto-me como aquela criança que corria para perto da mãe ou pai com medo do barulho do trovão – eles não estão aqui! Mesmo assim corro para a porta para ver a beleza do raio que cortava o céu lá fora. E os pingos doem tanto! Confesso-te ter vontade de me esconder debaixo da cama. Aquela cama que quase toda noite ao dormir sobre ela, eu sonhava contigo e/ou pensava em ti. Confesso, a chuva me traz de volta seu rosto, seu toque e seu perfume. Os químicos me diriam como? “– A água é insípida, incolor e inodora”. Mentira! A água da chuva é tão diferente. Quem nunca sentiu o amargo, não viu a negrura e o perfume da chuva? Quem nunca deixou que juntos com as águas deixassem algumas lágrimas dos olhos. Aliás, parece até que você nunca chorou! Não por minha causa. A chuva me trouxe você! Se

ARREPENDO-ME

Arrependo-me de não ter dito o que sentia, Arrependo-me de sentir o que dizia, Arrependo-me da flores que não dei, Dos sonhos lindos que pra trás deixei. Arrependo-me de ter sentido tanto medo, Das palavras precipitadas! Era muito cedo! Arrependo-me de ter dito a verdade, Era tão simples! Por que causou tanta infelicidade. Arrependo-me de não ter olhado para o céu, Não ter comtemplado o cheiro das rosas, ter provado fel, Arrependo-me de ter sido tão amargo assim, Faltou-me inocência! E se agora já for o fim? Arrependo-me dos beijos que não pude dar, Das vezes que fugi, quando meu desejo era abraçar, Arrependo-me de fugir sempre na hora errada Aqui dentro? Só eu, você, mais nada... Arrependo-me, mas ainda estou aqui, Quero olhar o horizonte, verseu rosto e sorrir, Arrependo-me, mas com meus "mas" vou viver, Arrependo-me, amor! Você nunca vai me entender...! Autor: Oziel Soares de Albuquerque www.ozielpoeta.blogspot.com/