Arrependo-me de não ter dito o que sentia,
Arrependo-me de sentir o que dizia,
Arrependo-me da flores que não dei,
Dos sonhos lindos que pra trás deixei.
Arrependo-me de ter sentido tanto medo,
Das palavras precipitadas! Era muito cedo!
Arrependo-me de ter dito a verdade,
Era tão simples! Por que causou tanta infelicidade.
Arrependo-me de não ter olhado para o céu,
Não ter comtemplado o cheiro das rosas, ter provado fel,
Arrependo-me de ter sido tão amargo assim,
Faltou-me inocência! E se agora já for o fim?
Arrependo-me dos beijos que não pude dar,
Das vezes que fugi, quando meu desejo era abraçar,
Arrependo-me de fugir sempre na hora errada
Aqui dentro? Só eu, você, mais nada...
Arrependo-me, mas ainda estou aqui,
Quero olhar o horizonte, verseu rosto e sorrir,
Arrependo-me, mas com meus "mas" vou viver,
Arrependo-me, amor! Você nunca vai me entender...!
Autor: Oziel Soares de Albuquerque
www.ozielpoeta.blogspot.com/
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E o fim, é sempre nós quem determinamos.
Abraços
Júlia B.