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Mostrando postagens de outubro, 2014

QUANDO NOS TORNAMOS TÃO CÉTICOS?

Quando nos tornamos tão céticos? Desde quando para tudo precisamos de explicação? Desde qual dia a nossa fé se tornou menos que nossa razão? Alguém pode me dizer a data? O dia? Qual foi mesmo o mês? O ano? Será que só eu choro sozinho em casa, ouvindo 10 vezes a mesma canção? A partir de qual momento nos tornamos tão vazios? Eu sei o porquê. E na verdade sei que isso é preciso. Mas, vocês teólogos, doutores respondam-me em qual maldito momento nos tornamos tão terrenos. Falamos de coisas terrenas. Tornamo-nos aquilo que sempre lutamos contra. O amor esfriou? Eu sei. Acreditem: sei mais disso que vocês. Meu coração e alma insistem em arder quando ouço algo relacionado a DEUS. Diversas vezes estou em uma igreja lotada, mas sinto que está tudo errado. Não deveria ser assim. Vou continuar sozinho, sentindo saudades de cantarem e eu sentir a presença DELE. Não quero ouvir esse “louvor” tão medíocre. Se eu que sou pó e cinza, tenho vontade de vomitar, imagine ELE. Estarei em casa. Ouvindo

E MESMO QUE...

E mesmo que eu não sinta minhas pernas, Mesmo que forças já não haja em mim, Ainda que a dor pareça eterna, Esse meu caminhar não terá fim. Dói meu estômago e até os meus braços, Dói cada parte do meu ser, Sinto o que tempo (e tudo o que faço), Foi capaz de me fazer. Sinto o vento soprar ao contrário, Aquela brisa já se foi, Meus sapatos estão precários, Já nem sei o que vem depois. Quantas vezes eu quis parar, E não mais seguir em frente, Achei que meus ossos iriam quebrar, Por que tudo piorava de repente... Eu não vou parar, Nunca desistirei, Nem que eu tenha que rastejar, Sou forte o bastante? Na verdade não sei... Autor: Oziel Soares de Albuquerque www.ozielpoeta.blogspot.com/