E mesmo que eu não sinta minhas pernas,
Mesmo que forças já não haja em mim,
Ainda que a dor pareça eterna,
Esse meu caminhar não terá fim.
Dói meu estômago e até os meus braços,
Dói cada parte do meu ser,
Sinto o que tempo (e tudo o que faço),
Foi capaz de me fazer.
Sinto o vento soprar ao contrário,
Aquela brisa já se foi,
Meus sapatos estão precários,
Já nem sei o que vem depois.
Quantas vezes eu quis parar,
E não mais seguir em frente,
Achei que meus ossos iriam quebrar,
Por que tudo piorava de repente...
Eu não vou parar,
Nunca desistirei,
Nem que eu tenha que rastejar,
Sou forte o bastante? Na verdade não sei...
Autor: Oziel Soares de Albuquerque
www.ozielpoeta.blogspot.com/
Comentários
Professor Oziel, o senhor escreve muito bem, no dia em que todos irem embora nao se preocupe um pedaco de vc ficara em nos.. abracos.
aluana: Luana Brito