Nossos três anos de casados é como um quadro pintado por um artista anônimo. Sem nome. Sem face. Que pinta e vive sem pretexto, sem saber como será o amanhã. Eu olho para o quadro e sinto-me bem. Vejo tudo o que passamos, vivemos, sentimos. Meus medos. Seus medos. A conta de luz na porta da geladeira. A primeira botija de gás trocada. A melhor comida, embora que muitas vezes a mais simples. Melhores noites. Melhor abraço. Os cinco anos de namoro, em que tudo diz: não vai dar certo! E só a gente acreditava que ia dar certo. Aquele um ano de noivado, em que víamos tudo se concretizando. Os três anos de casados que vemos o tempo passar, enquanto escrevíamos nossa história, pequena, simples, igual a tantas outras e mesmo assim única. Escrevemos pedindo a Deus um amanhã melhor juntos. As chatices. As brigas. Os pesadelos durante a noite. As cobranças. As enfermidades. As promessas. Os três melhores anos... Autor: Oziel Soares de Albuquerque www.ozielpoeta.blogspot.com/
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