Que horas são?
Que eu já nem sei.
Onde meus acusadores estão?
Onde daqui a poucos segundos estarei?
Ainda chove?
Ou lá fora está quente?
Restaram oito ou nove?
Ainda somos divergentes?
Meu rosto ainda está molhado,
E não por que choveu,
É por que aqui neste lado,
Ninguém se vendeu.
Não consigo salvá-los,
Sinto muito, mas não posso,
Queriam tanto não só olhá-los,
Esses órfãos? Sempre serão nossos.
Perco-me no tempo,
Não encontro-me nas horas,
E meu maior sofrimento,
É ter medo de ir embora.
Alguém ouve o meu grito?
Ou é o meu que estou ouvido?
Estou sozinho e aflito?
É ilusão ou eles estão vindo?
Estou ali,
Onde ninguém sabe,
Se você me ouvir,
Já encontrei a felicidade.
Meu relógio parou,
Minha boca foi costurada,
Está tudo bem, amor!
Eu deixei o mapa desta estrada.
Autor: Oziel Soares de Albuquerque
www.ozielpoeta.blogspot.com/
Que eu já nem sei.
Onde meus acusadores estão?
Onde daqui a poucos segundos estarei?
Ainda chove?
Ou lá fora está quente?
Restaram oito ou nove?
Ainda somos divergentes?
Meu rosto ainda está molhado,
E não por que choveu,
É por que aqui neste lado,
Ninguém se vendeu.
Não consigo salvá-los,
Sinto muito, mas não posso,
Queriam tanto não só olhá-los,
Esses órfãos? Sempre serão nossos.
Perco-me no tempo,
Não encontro-me nas horas,
E meu maior sofrimento,
É ter medo de ir embora.
Alguém ouve o meu grito?
Ou é o meu que estou ouvido?
Estou sozinho e aflito?
É ilusão ou eles estão vindo?
Estou ali,
Onde ninguém sabe,
Se você me ouvir,
Já encontrei a felicidade.
Meu relógio parou,
Minha boca foi costurada,
Está tudo bem, amor!
Eu deixei o mapa desta estrada.
Autor: Oziel Soares de Albuquerque
www.ozielpoeta.blogspot.com/
Comentários
a cada ponto e virgula. me torno mais amante de suas poesias.. fique com DEUS.