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Mostrando postagens de setembro, 2015

NÃO MUDE JAMAIS OU POR QUÊ?

(Despedida da Escola Presbiteriana João Calvino da amiga, bióloga, colega de profissão e aflições Luana Alencar) Somos únicos cada um de nós, cada ser humano nesta vida tão louca, Na qual nem sempre ouvem nossa voz, E que as oportunidades são tão poucas. As pessoas sempre vêm, E vão também embora, Porque o sonho que cada um tem, Não nos permite demora. Cada um é tão assim, Igual e diferente, E apesar de hoje não ser o fim, Não a teremos todos dias com a gente. Sei que ninguém quer, Se afastar de quem se gosta, Mas a verdade dura é, Inevitável é o que o tempo mostra. Amanhã já não seremos mais, Quem somos agora, Talvez para muitos tanto faz, Mas não viveremos mais esta hora. De sonhos corra sempre atrás, Eles são o melhor de cada um, Tente  fazer sempre mais, Pra que amanhã não sobre nenhum. Nenhum sorriso, Nenhuma cicatriz, Porque hoje o seu compromisso, Amanhã te fará mais feliz. Esqueça minhas palavras, Esqueça tudo aqui, Esqueça quem amavas,

O SOFÁ...

(Sobre minha melhor lembrança da Faculdade, um "sofazinho" na porta da sala de um dos professores) Lembrei daquele sofá, Das tantas lembranças, Das coisa que nem queria lembrar, Coisa que ainda me cansam. Lembranças ainda tão fortes, Tão claras em minha mente, Hoje sei que entre a vida e a morte, Sempre existirão fantasmas que atormentarão a gente. Por tanto dormir, Lembrei de sonhar, E você nunca estava ali, Nem agora pode estar. Aquele sofá, querida, Era o que eu tinha de melhor, Manhãs e tardes sofridas, Das canções que ainda sei de "cor". Lembrei de tudo isso, Por que sempre me incomoda, Saber tudo que agora preciso, Um dia tive, mas hoje? É "foda"! O sofá para mim? Eu sei o que é! Pode ser tudo que teve fim, E que hoje a gente tanto quer... Autor: Oziel Soares de Albuquerque www.ozielpoeta.blogspot.com/

TENTATIVAS...

Já tentei mudar o mundo e descobri que ele não quer ser mudado. Pensei que para voar eram necessárias asas. Não são elas que nos fazem sair do chão. Acreditei estar certo, descobri que a maior certeza é que estamos sempre errados. Jurei amor pela eternidade. Depois percebi que é muito tempo. Por falar em tempo, ele é a coisa mais maluca que existe. Tentei fazer tudo certo. Cheguei à conclusão que as vezes era necessário fazer o errado. Descobri que nunca somos maduros o suficiente. Que nunca sabemos nada. Na verdade, a vida é muito complexa para poder existir um padrão. Não existem modelos. Existem chances. O que fazer? Tentativas. Autor: Oziel Soares de Albuquerque www.ozielpoeta.blogspot.com/

UM PERDÃO...

Perdão! A todos que foram traídos, A qualquer um que foi enganado, Aos que se encontraram perdidos, Por em alguém ter confiado. Perdão em nome dos “canalhas”, Que tiveram coragem para ferir, Eu sei que a humanidade é falha, Mas a verdade é melhor do que mentir. Perdão a todas meninas, Que amaram a primeira vez, Imaturas, crianças ainda, Que não mereciam o que cada um fez. Perdão pelos seus sonhos, Que lhes fizeram acreditar, E hoje seus olhos tristinhos, Só o que conseguem é chorar. Perdão por cada palavra dita, Nenhuma era verdade, Espero que essa lembrança maldita, Não se torne uma barreira para a felicidade. Perdão por cada abraço mentiroso, Cada briga sem razão, O mundo é mesmo um nojo, Mas em nome da vida: Perdão! Saiba que nesse mundo, Ninguém é perfeito, Criam-se buracos profundos, E essa dor aí no peito. Um perdão não muda nada, Nem nada o pode fazer, Nem força pode ser dada, Já que seguir depende de você. Autor: Oziel Soares de Albuque