Aos que órfãos são, Um grande abraço, Daqueles que durarão, Sem tempo, sem espaço. Aos órfãos do mundo, Um perdão sincero, Que vêm a este mundo imundo, Que nem sempre é tão belo. À todos que não conhecem seus pais, À aqueles que isto já nem querem, Sei que agora tanto faz, Por isso nunca os esperem. Um beijo na alma, E que ele tenha tanto poder, Pra lhes trazer a calma, Pra lhes dar força pra viver. À todos que moram com tios e avós, Irmãos, ou não parentes, Seus sentimentos invadem cada um de nós, Eu juro: queria que fosse diferente. Queria que cada um nascesse, Ainda que em uma estrebaria, Com seus pais também crescesse, E seus natais fossem sem essa agonia. Sinto as dores de vocês, Seus medos nas madrugadas, A ausência dos aniversários que ninguém fez, A presença daquilo que se chama nada. Vocês órfãos me escutem, Não estão assim tão sozinhos, Contra essa solidão lutem, Existe um “cara” que nos dá carinho. Por que órfãos, queridos! Todos nó
Blog de poemas, frases e pensamentos de Oziel Soares