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Mostrando postagens de março, 2016

ÀS VEZES PARECEMOS TÃO FORTES...

Às vezes tão fortes parecemos, Veem gigantes quando olham para nós, Porém somos os únicos que sabemos, O quanto está entalada nossa voz. É difícil lágrimas segurar, Quando a dor grita ao ouvido, E a gente quer também gritar, Porque a guerra não aceita feridos. E quando nos olham, Dizemos que está bem, E nosso rosto não se molha, Porque a dor ensina a fingir também. Às vezes é aquele abraço, Que desperta nossa dor, E fugimos do carrasco, Daquilo que um dia chamamos de amor. Às vezes é um sorriso, E um olhar bem mais sincero, É o que mais preciso, E na verdade eu nunca espero. Não sou tão forte quanto pareço, Sou frágil como porcelana, É que às vezes eu esqueço, Que a si mesmo não se engana... Autor: Oziel Soares de Albuquerque www.ozielpoeta.blogspot.com/

NÃO HÁ COMO ACREDITAR DE NOVO...

E esta pessoa que insiste tanto, Em querer voltar atrás? Em fazer esquecer o pranto, E agir como se não lembrasse mais? A gente leva muito tempo, Para de verdade esquecer, Não há como em um momento, Acreditar de novo em você. É mentira dizer que mudou, Porque palavras não muda nada, E as lágrimas que se derramou? E as horas sem sentir-se amada? Não há como, velho amigo, Ser o que já fomos, E correr o mesmo perigo, E ser pior do que já somos. Palavras são bonitas, Elas até lágrimas arrancam de mim, Mas toda história triste é finita, Toda ilusão tem um fim... Autor: Oziel Soares de Albuquerque www.ozielpoeta.blogspot.com/

PESADELOS...

Todas as noites aqui, Estou de volta aos meus pesadelos, Aqueles "demônios" que voltam a existir, Que são os meus maiores medos. Eles voltam à minha mente, E são sempre tão reais, E as dores que a gente sente, Deixam marcas que não se apagam mais. Tento esquecê-los, Apagá-los de uma vez, Não consigo fazê-lo, Porque não se muda o já se fez. Toda noite vem a culpa, E o medo de novamente sonhar, E cada dia é uma luta, Pois pesadelos podem nos afundar. Já vi meus piores monstros cara a cara, Já achei que não terminaria, Mas uma hora tudo para, Uma hora se faz dia... Autor: Oziel Soares de Albuquerque www.ozielpoeta.blogspot.com/

UM MAL QUE PARECE BEM...

E essa vida tão vazia? De tantos goles, só mais um? Que sempre marca o dia, Mas sem sucesso algum. Em busca de respostas apenas, Esta será a última vez? E a vida tão pequena, Vai cobrando o que você já fez. Caretice! Não faz mal! Bobagem, tolice! E um sorriso que não é real. Em tantas mesas já sentou, Em quantos braços já se perdeu? E ninguém nada deixou, Só levaram o que era seu. A ausência de um abraço, A busca de uma razão, Se perdendo em tanto laço, E ficando em pedaço o pobre coração. Cada noite tão sozinhos, Em cada triste multidão, Por que na vida esses caminhos, Só nos afunda em solidão. A busca do que não entendo, Um peso que não sai, Por tão pouco se vendendo, E beleza e juventude? Também se vai. As luzes tão bonitas, Se apagarão também, Não há festa infinita, E existe mal que parece bem. "- Escute aquela voz, Que ecoa ao pé do ouvido, Que há em cada um de nós, E já nos livrou de tanto abismo." Quando for dia novament

NOSSAS IGREJAS TÃO VAZIAS...

E o que aconteceu conosco? Nossas igrejas tão cheias, e assim mesmo tão vazias? Nossas doutrinas que não passam de costumes? Nossas palavras tão profundas e assim mesmo superficiais? Nossos louvores tão bem ensaiados, mas nem mesmo assim não emociona? E as nossas motivações? Ainda são tão puras? E quantas vidas já mudamos? Para quem estendemos a mão? E nós a quantos já julgamos? A quantos já condenamos até a morte? Estamos tão tranquilos, e assim mesmo parece um caos. E por que nem todos enxergam? Por que há tantos tão sem rumo? Passamos tanto tempo nesses erros, fingindo ser o que não somos, pregando o que não vivemos? O que estamos ensinando? Que geração teremos amanhã? Nossa religião que não liberta? E nem tão pouco nos liga a Deus? Nos tornamos o que mais temíamos? Somos idólatras? Murmuradores? Adúlteros? Homicidas? Mentirosos? Nosso tempo de culto, contado no relógio? Nossos templos, prédios que tornamos tão sagrados? Nossas vozes que não são a voz de Deus? N

SEM OUTRO IGUAL...

Já faz tanto tempo, amor! Já se passaram tantos anos, É tanto que o mesmo eu já nem sou, É tanto que até já temos outros planos. Sei que mudamos, Portanto, já demos outras metas, Nos mesmos erros não estamos, E os que temos, a gente se acerta. Como antes não escrevo mais, Embora sinta necessidade, É que as preocupações não me deixam em paz, Mas saiba que longe, ainda sinto saudades. Já nem lembro da minha vida, Sem tê-la ao meu lado, Éramos talvez criança ainda, Obrigado por ter me transformado. Daqui um tempo seremos três, Quem sabe mais que isso, Uma coisa de cada vez, Como fazemos desde o início. Quis escrevê-la sem motivo, Sem uma data especial, Pois cada dia que ao lado vivo, É um instante sem outro igual. Autor: Oziel Soares de Albuquerque www.ozielpoeta.blogspot.com/