De tantos goles, só mais um?
Que sempre marca o dia,
Mas sem sucesso algum.
Em busca de respostas apenas,
Esta será a última vez?
E a vida tão pequena,
Vai cobrando o que você já fez.
Caretice!
Não faz mal!
Bobagem, tolice!
E um sorriso que não é real.
Em tantas mesas já sentou,
Em quantos braços já se perdeu?
E ninguém nada deixou,
Só levaram o que era seu.
A ausência de um abraço,
A busca de uma razão,
Se perdendo em tanto laço,
E ficando em pedaço o pobre coração.
Cada noite tão sozinhos,
Em cada triste multidão,
Por que na vida esses caminhos,
Só nos afunda em solidão.
A busca do que não entendo,
Um peso que não sai,
Por tão pouco se vendendo,
E beleza e juventude? Também se vai.
As luzes tão bonitas,
Se apagarão também,
Não há festa infinita,
E existe mal que parece bem.
"- Escute aquela voz,
Que ecoa ao pé do ouvido,
Que há em cada um de nós,
E já nos livrou de tanto abismo."
Quando for dia novamente,
E até as garrafas se secarem,
Ouça o que diz sua mente,
E apenas cole o que quebraram...
Autor: Oziel Soares de Albuquerque
www.ozielpoeta.blogspot.com/
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parabens!