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Mostrando postagens de abril, 2016

QUANTOS?

Quantos "eu te amo" já não foram ditos? E quantos foram realmente sinceros? Quantos abraços eram malditos? E os "até logo" que eu já nem espero? Quantas palavras bonitas, Sussurradas ao "pé do ouvido"? Quantas "promessas eternas" finitas? E tantos pedaços de um "coração partido". Quantos "brincaram"? Sem nem saber quem são? "Crianças" que só se mascararam, E não voltaram para pedir perdão? Quantos beijos tão "quentes"? E que pareciam "de verdade"? Que "mexiam" com a gente, E nos faziam achar que aquilo era felicidade. Quantos "sonhos" a dois, Que na verdade eram só meu, É possível em tão pouco depois, Que aquele encanto se perdeu? Quantos? Me diz? Que eu nem consigo contar? Que acham que descobriram o que é ser feliz? E não entendem nadado que é amar? Quantos pedidos de desculpa, Que eram da boca para fora? Que na verdade não mudaram nunca, E

"A MÁQUINA EXTRAVIADA"...

As vozes do silêncio, Os diálogos tão eternos, As palavras que não penso, Os distantes assim tão perto. As tecnologias que dominam, A vida virtual, Um mundo que não ensina, Como viver o bem, e sofrer o mal. Nessa vida tão fingida, Que a verdade não é nada, Por que nós o seremos ainda, "A máquina extraviada". Pois nós nos tornaremos, Aquilo que nos levou à escuridão, Porque de tão virtuais que vivemos, Nossos amigos aqui não estarão. A nossa vida de postagem, Que nem sempre é de verdade, Já que tudo é de passagem, E é tão efêmera, a felicidade? Extraviamo-nos, querida! E o que somos já nem sei, E tão rápido passa a vida, E nem nas postagens, estarei. Perdi-me nesta tela, E perdi tanto tempo, E hoje aqui sem ela, Daria tudo por aquele momento. Mas perdi-me em mim, E nem consigo me encontrar, E este grito aqui sem fim, Por favor, querida! Não se deixe extraviar... Autor: Oziel Soares de Albuquerque www.ozielpoeta.blogspot.com/ P.S.: O

DE TI TANTO PRECISO...

Como dizer adeus? Se sua presença é tão importante? Se ao seu lado é que sou mais "eu"? E agora vais, para tão, tão distante. Aprendi a tê-la perto, A cuidar tão bem de mim, E agora está tão incerto, Meu castelo de areia teve fim? Se minhas forças tiro de você? Se seu abraço é bem melhor? Contigo aprendi o que é viver, E as canções que sei de cor? Não posso dizer que não sentirei saudades, Nem que tão pouco chorarei, Sinto doer de verdade, E as minhas lágrimas não segurarei. Vai e não me esqueça, Serei sempre sua menina, E sem avisar, se quiser, apareça, Pois mesmo distante te amarei ainda. Sinto já saudades, querido, E essa "coisa" que corrói, Do meu pai, e sempre amigo, Porque dizer até logo, como dói! Leve meu abraço, E não esqueça meu sorriso, Seguirei meus próprios passos, Só não esqueça que te ti tanto preciso. Um beijo na alma, Um abraço ao coração, Amanhã estarei calma, E se já te feri: perdão! Autor: Oziel Soares de