Quantos "eu te amo" já não foram ditos?
E quantos foram realmente sinceros?
Quantos abraços eram malditos?
E os "até logo" que eu já nem espero?
Quantas palavras bonitas,
Sussurradas ao "pé do ouvido"?
Quantas "promessas eternas" finitas?
E tantos pedaços de um "coração partido".
Quantos "brincaram"?
Sem nem saber quem são?
"Crianças" que só se mascararam,
E não voltaram para pedir perdão?
Quantos beijos tão "quentes"?
E que pareciam "de verdade"?
Que "mexiam" com a gente,
E nos faziam achar que aquilo era felicidade.
Quantos "sonhos" a dois,
Que na verdade eram só meu,
É possível em tão pouco depois,
Que aquele encanto se perdeu?
Quantos? Me diz?
Que eu nem consigo contar?
Que acham que descobriram o que é ser feliz?
E não entendem nadado que é amar?
Quantos pedidos de desculpa,
Que eram da boca para fora?
Que na verdade não mudaram nunca,
E que não consigo contar agora?
Algo existiu?
Realmente vivemos aquilo?
E meus pensamentos mil,
Não me deixam ficar tranquilo.
Não que os números faça diferença,
Só queria contar nos dedos,
A quantidade é tão imensa?
Tão grande quanto meus próprios medos?
Quantos vão te ouvir?
E também irão tentar?
Enumerar tudo isso aqui?
E outra vez "se" enganar?
Não me diga nada,
Nem olhe para mim,
Porque a palavra "só falada",
Não é tão importante assim...
Autor: Oziel Soares de Albuquerque
www.ozielpoeta.blogspot.com/
Comentários
simplesmente um 'PARABENS' SERIA E É POUCO DE MAIS..
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