Aprendi a curar,
As piores as dores sozinhos,
Os cravos tirar,
E arrancar dos pés os espinhos.
Aprendi que para algumas dores,
Não existe nenhum remédio,
E que nem mesmo amores,
Removem feridas e o tédio.
Descobri que as feridas,
Fazem parte da gente,
As cicatrizes da vida,
Nos tornam tão diferentes.
Descobri que cada marca no corpo,,
É parte do que somos,
E que só assim nos tornamos outro,
E até esquecemos o que já fomos.
Entendi que quem cura é o tempo,
Ele se responsabiliza de sarar,
E que é inútil as várias vezes que tento,
Esconder, pois nunca dá.
Entendi da forma mais cruel,
Com dores em toda parte,
A sorrir com o gosto amargo do fel,
E fingir que viver é uma arte.
Autor: Oziel Soares de Albuquerque
www.ozielpoeta.blogspot.com/
As piores as dores sozinhos,
Os cravos tirar,
E arrancar dos pés os espinhos.
Aprendi que para algumas dores,
Não existe nenhum remédio,
E que nem mesmo amores,
Removem feridas e o tédio.
Descobri que as feridas,
Fazem parte da gente,
As cicatrizes da vida,
Nos tornam tão diferentes.
Descobri que cada marca no corpo,,
É parte do que somos,
E que só assim nos tornamos outro,
E até esquecemos o que já fomos.
Entendi que quem cura é o tempo,
Ele se responsabiliza de sarar,
E que é inútil as várias vezes que tento,
Esconder, pois nunca dá.
Entendi da forma mais cruel,
Com dores em toda parte,
A sorrir com o gosto amargo do fel,
E fingir que viver é uma arte.
Autor: Oziel Soares de Albuquerque
www.ozielpoeta.blogspot.com/
Comentários
pra quem ler.
parabéns .. mais um poema EXTRAORDINÁRIO.