Enganando-se assim, sozinha!
Por que acreditas ainda?
E és como uma ferida minha?
Por que, menina, insistes,
Em fazer desse jeito?
E sempre estais tão triste,
Embora sempre por ti oro quando deito.
É tão difícil, menina mulher,
Deixar tudo pra lá?
Esquecer o que se quer,
Ou tanto, tanto se machucar?
Menina, ouça o que digo,
Não desista, siga em frente,
Busca em Deus o teu abrigo,
E não se entregue a essa gente.
Ei, menina perdida,
Não desista assim agora,
Existe sim uma saída,
Não vá! Não! Não vá embora!
Menina, podes me ouvir?
Só siga minha voz,
Estamos a esperar por ti,
Deus, a vida, todos nós.
Corre, menina criança,
Não existe tanto tempo,
Não perca a esperança,
De arrancar tudo aí de dentro.
Menina, é bem verdade,
Que é difícil e complicado,
Mas abraçarás a felicidade,
E deixarás todo esse teu fardo.
Menina, eu quisera,
Escrever talvez um livro,
E te ensinar a trazer a primavera,
Contudo de tempo eu preciso.
Menina, eu encerro,
E assino sua história,
Talvez nas palavras tanto erro,
Mas quando termino, seu presente virou história.
Esse é meu desejo, menina,
Mudar tudo o que você fez,
Porém está tudo igual ainda,
Só que um dia, sofrerás pela última vez.
(Dedicado às tantas histórias de meninas que ouço toda manhã e toda tarde. E às suas lágrimas...)
Autor: Oziel Soares de Albuquerque
www.ozielpoeta.blogspot.com/
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#Meuorgulho
rs!