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Mostrando postagens de setembro, 2016

O MEU SILÊNCIO, PAI...

Pai, o meu silêncio, É como se eu gritasse para ti, Escutas até o que penso, E sabes das tantas vezes que penso em desistir. É que a vida, paizinho, Está sempre tão maluca, E são tantas as vezes que me sinto sozinho, Embora sei que não me deixas nunca. Tu bem sabes que tenho tanto pra fazer, Às vezes sinto que até te esqueço, Mas tens feito tanto a meu ver, Tanto, que nem mereço. Às vezes sou tão duro, E falo tanta besteira, Me ajude a ser mais maduro, E ter palavras verdadeiras. Pai, eu não sumi, Igual a tu, eu não me vou, Se fiz parecer que te esqueci, Sabes que não vivo sem teu amor. O meu silêncio é grito, Meu grito é minha voz, Não deixes que meu coração fique aflito, Pai, lembre-se de nós... Autor: Oziel Soares de Albuquerque www.ozielpoeta.blogspot.com/

OLHAR DIFERENTE

Que nossa vida, Seja um pouco mais, Para quem não sorriu ainda, Sejamos alegria e paz. Que nossas mãos, Possam sempre trazer, Nem que seja um pedaço de pão, E um pouco de água para beber. Que nossos braços, Seja o que alguém tanto precisa, Para que possam dar mais um passo, E mantenha a esperança sempre viva. Que nossa voz na multidão, Seja um grito e um pedido, Ainda que nem todos ouvirão, É que precisamos pra alguém levar abrigo. Que nossos olhos de criança, Possam quem saber enxergar além, E embora um dia a gente cansa, Às vezes pra ajudar o outro não há ninguém. Que nossa luta e bandeira, Não acabe de repente, Porque alguém nessa humanidade inteira, Precisa tanto de um OLHAR DIFERENTE... Autor: Oziel Soares de Albuquerque www.ozielpoeta.blogspot.com/ P.S.: Com carinho, dedicado a todos que fazem parte da Ação Solidária OLHAR DIFERENTE.

ÀS VEZES SOMOS COMO CRIANÇAS...

Às vezes temos crise de infantilidade e nos cansamos do que somos e vivemos. Às vezes somos infantis ao ponto de querer sumir, sem se importar com nossa ausência. Às vezes somos como crianças que insistimos em correr até o perigo. Nos arriscamos e quebramos a cara. Às vezes nossa pouca idade mental faz com que batamos o pé e não queiramos ouvir nada de ninguém. Às vezes somos tão imaturos que brigamos para ter razão, embora saibamos que estamos errados. Às vezes não crescemos, embora as horas já se passaram. Às vezes a vida passa, mas ainda somos a mesma criança... Autor: Oziel Soares de Albuquerque www.ozielpoeta.blogspot.com/

EU TENHO UMA UTOPIA...

Eu tenho uma utopia. Sonho com um mundo completamente diferente. Embora, senhores, eu não sou nada otimista. Não um mundo sem problemas. Isso seria muito chato. Sonho com um mundo em que meninas (física e psicologicamente crianças) não precisem amarrar suas capas de frio na cintura para que não sejam cobiçadas ou recebam as chamadas cantadas, que mais são uma ofensa. Sonho com um mundo sem homens e mulheres doentes que aliciam menores. Sonho com crianças correndo na rua, sem medo do carro preto. Queria tanto que as crianças pudessem confiar no tio e na tia. Mas não crianças, vocês não podem! Definitivamente não podem. Os tios e tias, amores, são doentes. Eu tenho uma utopia. Que abraços fossem apenas abraços. Que dois corpos se abraçando demonstrasse o amor mais puro que possa existir nessa vida. Que não tivesse o risco da mão boba e das segundas intenções. Um mundo em que maníacos não tocassem nos seios de meninas indefesas. E que meninos também não fossem um alvo. No meu mundo, s