Claro que não viu meus defeitos,
Com o tempo entendeu,
Que eu não sou perfeito.
Às vezes raiva sinto,
Outras até elevo a voz,
Sofro, não minto,
Quando há algo ruim entre nós.
Já dormimos brigados,
Já pensamos em desistir,
Reconhecemos que estávamos errados,
Quantas vezes perdão tive que pedir.
O medo já bateu à porta,
A dúvida também,
Mas com o tempo nada importa,
Pois quase sempre estamos bem.
Somos tão diferentes,
Meu mundo é maluco,
Já ficamos doentes,
Já colhemos tantos frutos.
Não é fácil como parece,
É dirigir em perigosa pista,
Como alguém que nem lhe merece,
Peço, de nós, não desista.
Autor: Oziel Soares de Albuquerque
www.ozielpoeta.blogspot.com/
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