Estou tão no automático, Que já nem lembro o que comi, Um viver dinâmico-estático, O tempo passou e ainda não percebi. Meu relógio é o mesmo, De 10 anos atrás, Mas meu maior segredo, É meu medo de as horas não saber mais. Meus minutos, viraram segundos, Meus dias, viraram horas, Já chegou o fim do mundo? Saberemos quem estava certo agora? Hoje o dia findará, E não farei nada do que preciso, Só sei que preciso lembrar, Que estou aqui e ainda estou vivo. Autor: Oziel Soares de Albuquerque www.ozielpoeta.blogspot.com/
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