Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de setembro, 2017

DESISTIR...

Para todos aqueles, Que já desistiram da vida, Que não têm mais prazeres, E não se importam em como tudo isso termina. Para todos que tomaram uma decisão, Desistir, e não mais lutar, Que já não se importam com os que ficarão, Que só querem ver isso tudo acabar. Para todos, de todas as idades, Que preferem não viver mais, Que não lembram o que é felicidade, Ou por um minuto sentir um pouco de paz. Para todos que estão no meio do vendaval, E que sentem-se mais sozinhos a cada dia, Que perderam o bem, e só restou o mal, Que se tivessem outra chance, o passado mudaria. Para vocês, meus amigos, Existe um outro lado, Vocês correm um terrível perigo, De por si mesmos serem sabotados. A tempestade não é tudo, Ainda não é o fim, Ainda não findará o mundo, Embora vocês queiram assim. Fácil a vida nunca será, Nunca foi pra ninguém, O sol sempre brilhará, Mas a noite sempre vem. Tente, por favor, Dê a si mesmo uma nova chance, Encontre aquela criança que

É POR SONHO QUE SE VIVE...

Como corre atrás, De algo que não é para mim? Como ter que fazer sempre um pouco mais, E lutar por essa mentira que parece que nunca terá fim? Como deixar de lado os sonhos meus, Se no fundo é tudo aquilo que sou? E os que me obrigam, nunca viveram nem os seus, E me arrancam a chance de fazer algo por amor! Como fugir dessa prisão, Se foi nela que nasci? Ser mais um na multidão? Sendo aquilo que não escolhi! Como lutar se estou sozinho? Se meu sonho não importa? Se nessa estrada que caminho, Sempre parecem fechadas todas as portas? Como travar uma guerra já vencida? Eles não veem o quanto estou aflito? E não é minha esta vida? Ou eles não ouvem, embora sempre grito? Sairei desta gaiola? Seria talvez assim tão livre? Eles entenderão a qualquer hora, Que é por sonhos que se vive? Autor: Oziel Soares de Albuquerque www.ozielpoeta.blogspot.com/

AOS BIÓLOGOS DE AGORA (E ÀQUELES QUE AINDA VÊM)...

Aos que da vida, Entendem o verdadeiro sentido, Aos que lutam ainda, Para que não perca um único ser vivo. Àqueles que não têm medo do escuro, Que é lá que tudo acontece, E sabem que para descobrir há um mundo, E que na natureza, quem é adaptado prevalece. Aos que sabem que o tempo, Breve findará, Se talvez nesse momento, Os braços a gente não cruzar. Porque sabem que nada, Nasça talvez em vão, E cada árvore derrubada, Era parte desse chão. Aos que choram, Por cada espécie que se foi, E que ao mundo sempre imploram, “Façamos algo, ou sofreremos depois”. Aos biólogos de agora, E àqueles que ainda vêm, Obrigado por nos fazer ver a aurora, E nos ensinar as belezas que a vida tem... Autor: Oziel Soares de Albuquerque www.ozielpoeta.blogspot.com/