Pular para o conteúdo principal

QUANDO NOS TORNAMOS TÃO CÉTICOS?



Quando nos tornamos tão céticos?
Desde quando para tudo precisamos de explicação?
Desde qual dia a nossa fé se tornou menos que nossa razão?
Alguém pode me dizer a data? O dia? Qual foi mesmo o mês? O ano?
Será que só eu choro sozinho em casa, ouvindo 10 vezes a mesma canção?
A partir de qual momento nos tornamos tão vazios?
Eu sei o porquê. E na verdade sei que isso é preciso.
Mas, vocês teólogos, doutores respondam-me em qual maldito momento nos tornamos tão terrenos.
Falamos de coisas terrenas. Tornamo-nos aquilo que sempre lutamos contra.
O amor esfriou? Eu sei. Acreditem: sei mais disso que vocês.
Meu coração e alma insistem em arder quando ouço algo relacionado a DEUS.
Diversas vezes estou em uma igreja lotada, mas sinto que está tudo errado.
Não deveria ser assim. Vou continuar sozinho, sentindo saudades de cantarem e eu sentir a presença DELE.
Não quero ouvir esse “louvor” tão medíocre. Se eu que sou pó e cinza, tenho vontade de vomitar, imagine ELE.
Estarei em casa. Ouvindo aquela canção pela 11ª vez, mas não a última.
Não deserdei. Nem tão pouco vou deixar de ir às nossas reuniões. Apesar de ter convicção de que elas não passarão disso.
Estarei em casa. Se alguém me ouvir. Se alguém sentir a mesma coisa. Você não está sozinho.
Não estamos sozinhos.
Procure-me. Vamos chorar, cantar, gritar juntos, como já o fiz com tantos que aqui já não estão.
Seremos perseguidos.
Não importa: ELE foi também...

Autor: Oziel Soares de Albuquerque
www.ozielpoeta.blogspot.com/

Comentários

Anônimo disse…
uau... palavras sinceras e que as vezes me sinto perdida nesse mundo..
up: Luana Brito.

Postagens mais visitadas deste blog

A GENTE PRECISA DE TÃO POUCO PARA SER FELIZ!

Sabe... A gente precisa de tão pouco para ser feliz! Tão pouco para se sentir amado! A vida é deveras simples, mas complicamos tanto. Exigimos tanto do outro, exigimos tanto de nós mesmos. Insistimos tanto em errar, mesmo quando ouvimos um conselho de um amigo que dizia que aquele não era o caminho. Entenda... Tem coisa que não se precisa viver cem anos para se aprender. E tem coisas que nunca aprenderemos. Além disso, tem coisas que nunca viveremos. Nem todos iremos à lua, como nem todos são felizes facilmente. Para que ver a lua de perto, tocá-la, pisá-la? Se ela é tão bonita vista de longe! Às vezes a nossa felicidade já está na porta, mas sempre olhamos para aquela que não temos. Sempre estamos correndo atrás de coisas tão passageiras. Para que tanto dinheiro? Se a vida acaba em menos de um segundo! A gente tem tantos colegas e tão poucos amigos. Conhece tantas mulheres, mas só precisa de uma para ser feliz. Conhece tanta coisa e parece não saber de absolutamente nad...

VOCÊ ME ENSINOU...

Você me ensinou, Mais do que eu poderia aprender, Fez com que eu entendesse o amor, Estar aqui é por causa de você. Você me ensinou que é possível, Amar e ser amado, Tornou um sonho tão tangível, E outros que para trás já havia deixado. Você me deu presentes, Que jamais poderei retribuir, Saúde, seu tempo, seu ventre, Nossas meninas, nosso maior motivo pra sorrir. Sei que não lhe devo nada, Embora sinta que devo tanto, Faço de nossos momentos razão para que se sinta amada, Sei que se fez alegria, o que já foi pranto. Aquela que me tirou, De tantas tempestades, Sem razão e reservas me amou, Desde quando ainda "não tínhamos idade". Tenho tentado a cada dia, Dizer o quão incrível você é, Minha pequena, doce alegria, Namorada, noiva e mulher. Somos propósitos que Deus uniu, Duas pessoas tão diferentes, Uma promessa que se cumpriu, E eu bem sei que seremos cura pra muita gente... Autor: Oziel Soares de Albuquerque www.ozielpoeta.blogspot.com/

AQUELA MENINA...

Aquela menina Com os braços cortados, Tem medos, segredos, E também um passado. Ela não escolheu, Ou tão pouco pediu, Apenas sofreu, E essas marcas nem são do que mais lhe feriu. São marcas expostas E ela não pode apagar, Tem coisas que a gente não gosta, Mas na vida é o que há. Quem vê não entende, Às vezes só julga, A cicatriz só lhe prende, A lembrança não muda. E agora a cura, Só o tempo trará, A vida é loucura, Não queira ir pra lá. Seus medos guardados, São meus também, A menina e seu fardo, Não se vê um alguém. Ela se olha no espelho, E não vê quase nada, Elogiam o cabelo, Ela ri, mas se abala. Não queria ser vista, Na rua notada, Tem na mente uma lista, Em uma folha amassada. São os sonhos que tinha, Ou talvez ainda tem, Por fora rainha, Por dentro é ninguém. Ela ainda respira, E não sabe o porquê, É que aquela menina, Só queria viver. Seus olhos escondem, Ações de robô, Seu rosto, sua fronte, Também congelou. Seus passos caminham, Na rua tão só, Mas assim tão sozi...